Vozes-meninas negras: escrevivendo sonhos (in)cessantes
Nome: FRANCIELY ALVES SALES
Data de publicação: 25/08/2023
Orientador:
Nome |
Papel |
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| JACYARA SILVA DE PAIVA | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| JACYARA SILVA DE PAIVA | Orientador |
Resumo: Esse estudo foi desenvolvido a partir das vivências de meninas negras que participavam do
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes do
município de Vitória/ES, sendo o CaJun, que realiza atendimentos deste público que reside em
bairros considerados da margem, localizados na região da Grande São Pedro. A aposta
metodológica que delineou este trabalho foi baseada na escrevivência, sendo assim, o trabalho
foi emaranhado de escritas de vivências de meninas negras participantes da pesquisa,
possibilitando que as vozes destas emergissem e contassem histórias e memórias singulares que
muitas vezes se entrecruzavam em meio das memórias coletivas. A partir disso, a pesquisa teve
como questão compreender como as meninas traçaram (re)existências para sonhar suas vidas,
de meninas que existem e resistem na margem, atravessadas por questões de raça, gênero e
outras interseções. Tendo como objetivo ouvir as vozes de meninas negras para que pudesse
compreender sobre seus sonhos, (sobre) vivências, formas de ser, de estar e (re) existir em
diferentes contextos educativos que são marcados pela desigualdade social. Dentro disso, o
estudo perpassou por diálogos voltados à educação social, pelos sonhos das meninas
entrelaçadas nas opressões interseccionais que estão no território, família, escola e CaJun.
Desse modo, os resultados que emergiram, mostraram sobre os sonhos que constantemente são
cessados, bem como os meios de enfrentamentos e resistências cotidianas que o tornam
incessantes.
