Políticas Inclusivas no Chão da Escola: Usinagens e Rebeldias no Front da Batalha

Nome: RICARDO BODART DE ANDRADE
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/05/2009

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA LUCIA COELHO HECKERT Orientador
CLAUDIA ELIZABETH ABBÊS BAETA NEVES Suplente Externo
DENISE MEYRELLES DE JESUS Examinador Externo
ELIZABETH MARIA ANDRADE ARAGÃO Examinador Interno
LILIAN ROSE MARGOTTO Suplente Interno

Resumo: RESUMO

A temática da inclusão ganha grande visibilidade social nos anos 1990 e conquista o campo da Educação produzindo diversos debates, especialmente em Educação Inclusiva (EI), frente voltada à inclusão no ensino regular de crianças ditas deficientes e/ou com as chamadas necessidades educacionais especiais (NEE). Tomando a Educação como crucial campo de lutas no contemporâneo, procuramos dar visibilidade ao processo inclusivo continuado inevitável a todo processo de escolarização. Tendo como instrumento de análise a noção de inclusão diferencial (HARDT e NEGRI, 2005) afirmamos a inexistência da exclusão. Este termo é insuficiente para compreensão dos processos de (re)alocações contemporâneas pelo Capital: há somente inclusões, seja em centros mais abastados, seja em condições agudas de escassez e precarização. Percebendo a Escola Pública como tessitura conflituosa nessa rede, discutimo-la como dinâmica produção e producente de saber-poder (FOUCAULT, 2006) e de inclusivas sociais. Educadores, estudantes, famílias e comunidade produzem modos de viver, inventam a si mesmos e à Vida, numa política inclusiva de chão de escola. Em atenção a essa usinagem gestada nos encontros no quotidiano escolar, procuramos dar visibilidade às rebeldias, invenções e afirmações de modos singulares de usar/fazer escola e educação e de produzir a vida. Desde uma visão crítica da Inclusão Escolar Brasileira (IEB), reconhecemos a importância social da educação inclusiva e da inclusão educacional (diversidade cultural), evidenciamos a inclusiva inevitável da Educação Regular, indagando sua condição pública, os exercícios de autonomia que a atravessam, as coincidências e rebeldias com as condições sociais (desiguais), que perfazem as inclusões (sociais) produzidas na/pela Escola.

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