OCUPAR, Resistir, Construir e Morar:
manguezal Berçário de Memórias

Nome: MALLY FREIRE NEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/08/2010

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZABETH MARIA ANDRADE ARAGÃO Coorientador
GILEAD MARCHEZI TAVARES Examinador Interno
KATIA FARIA DE AGUIAR Examinador Externo
LILIAN ROSE MARGOTTO Orientador

Resumo: RESUMO
OCUPAR, RESISTIR, CONSTRUIR E MORAR: MANGUEZAL BERÇÁRIO DE MEMÓRIAS
Este trabalho é uma produção da pesquisa de mestrado e se caracteriza pelo destaque dado à História Oral, uma ferramenta valiosa à análise da intersecção entre a vida individual e um dado contexto social. Ao entendermos como um método que favorece a criação de fontes históricas a partir de depoimentos; contribui-se para a recuperação de memórias e obtêm-se documentos não escritos. Neste contexto, o entrevistado é considerado um agente histórico e sua visão acerca da experiência e dos acontecimentos sociais que passaram, faz parte da reconstrução de um passado recente. Documentos obtidos com a via da História Oral permitem ao sujeito relembrar e ao mesmo tempo legitimar esta história no presente, que aborda o processo de formação do bairro Dom João Batista/Vila Velha/ES. Os relatos orais e a interpretação dos depoimentos reconstroem a história de ocupação e formação do bairro, uma história contada a partir de nosso objeto de estudo, o Manguezal. Compreendemos as memórias que por ele foram evocadas pelos ocupantes da área, desde os anos de 1980 até hoje, recompondo tempos e espaços de diferentes experiências vivenciadas, direta ou indiretamente, na luta pela moradia. Experiências individuais que se inscrevem no coletivo, como ensinam Halbwachs e constroem assim, o pano de fundo a uma leitura do processo de formação de um determinado território urbano. A pesquisa se apóia em autores como Walter Benjamin e Michel Pollak, destacando a necessidade da existência de lugares de memória, sobretudo, pela escassez cada vez maior na sociedade moderna de práticas que privilegiem a comunicação e troca de experiências. A faculdade de narrar quanto à de ouvir estariam em declínio (ou já desapareceram), e é justamente em função desta, que nossa pesquisa se volta na busca de experiências vividas de dentro para fora de um bairro, ligadas a um significado e a uma pertinência.
Palavras-chave: Processos de urbanização

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