HOMENS e Mulheres do Mármore e Do
granito: Entre Cores e Ritmos

Nome: ARIELE BINOTI PACHECO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/08/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLAUDIA OSORIO DA SILVA Examinador Externo
ELIZABETH MARIA ANDRADE ARAGÃO Examinador Interno
MARIA ELIZABETH BARROS DE BARROS Orientador

Resumo: RESUMO
Este estudo afirma uma postura ético-política marcada pelo protagonismo dos
trabalhadores na realização de intervenções e ainda pela interlocução de diferentes
saberes (acadêmico/científico e os provenientes da experiência) como estratégia
para transformar-compreender o trabalho de homens e mulheres do setor do
mármore e do granito no interior do Estado do Espírito Santo. Nessa direção, busca,
nas ferramentas teórico-metodológicas da Clínica da Atividade, instrumentos que
possibilitem dar visibilidade às cores e ritmos que esses trabalhadores engendram
em seus fazeres diários para reinventar continuamente sua relação com o trabalho e
ainda possibilitar que outras relações mais potentes, que desvios na forma de
estratégias inventivas possam ser (re)criados nesse movimento por meio da
ampliação da sua capacidade de ação. Com vistas a esse objetivo, propõe a
experimentação de um dispositivo que se constitua como um instrumento para a
ação dos próprios trabalhadores, denominado oficina de fotos, uma modulação do
método da autoconfrontação cruzada proposto pela Clínica da Atividade, em que os
trabalhadores produzem fotos de situações do ambiente e processo de trabalho que
são confrontadas e analisadas pelos outros trabalhadores. Na oficina, as atividades
que se efetivam de fato nas situações de trabalho puderam se analisadas bem como
os caminhos que não foram seguidos, as atividades impedidas, inibidas, o que
possibilitou que novas maneiras de fazer fossem pactuadas, ampliando o leque de
ações, desenvolvendo a atividade. Ao protagonizar ações que visam à análise das
atividades de trabalho, os trabalhadores puderam vislumbrar a força que juntos
possuem para transformar situações penosas nos ambientes de trabalho, criando
novos modos de fazer, inventando maneiras de enfrentar essas situações a partir da
ampliação de seu poder de agir.

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