Artifícios, narrativas e bricolagens: efetu(ações) na clínica do oficinar

Nome: DANIEL DELVANO SILVA CUNHA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/05/2015

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELIZABETH MARIA FREIRE DE ARAÚJO LIMA Examinador Externo
LEILA APARECIDA DOMINGUES MACHADO Examinador Interno
MARIA CRISTINA CAMPELLO LAVRADOR Orientador

Resumo: .Este trabalho objetiva cartografar os efeitos de oficinas realizadas nas áreas da saúde mental, assistência social e arte-cultura. Entende-se o Oficinar como um dispositivo terapêutico e são pontuados, oportunamente, alguns modos, apostas e princípios referentes, modulações e experimentos que foram propostos desde o ano de 2006. Investiga-se as oficinas como um artifício na e da clínica a partir de uma perspectiva crítica dos processos e das relações que atravessam os jogos no Oficinar. O trabalho está dividido em três planos narrativos, possibilitando leituras independentes, muito embora elas se conectem em alguns encontros ao longo das explanações. O primeiro Narrativas Híbridas, traz uma descrição dos personagens conceituais Pedro Malasartes e Sebasthian Rodrigues. Ambos vivem e contam as histórias vivenciadas pelo autor por meio de cartas, fotos, poesias, músicas e relatos os efeitos possíveis nos processos e vivenciados em oficinas ocorridas num abrigo de população em situação de rua e numa ONG de educação não-formal. O segundo, Viagens no Recife, é um relato da experiência de imersão durante 30 dias na rede de atenção psicossocial (RAPS) do Recife pelo projeto Percursos formativos na RAPS: Intercâmbio entre experiências e supervisão clínico-institucional, do Ministério da saúde. Com a temática associada às demandas relacionadas ao álcool e a outras drogas, este plano traz algumas análises e problematizações no campo de atuação e de pesquisa-intervenção entre a RAPS do Recife e a RAPS de Vila Velha. No último, A Roda, enfatiza-se um ethos peculiar ao fazer alusão à roda de capoeira e à sua musicalidade e às linhas de subjetivações, o corpo no jogo desenvolvido no Oficinar a fim de mapear os elementos que compõem o que chamamos de O Oficinar numa ética da Vadiação, bem como traz narrativas do Oficinar num CAPS transtorno e num CAPS álcool e outras drogas. Ao final, Sebasthian traz fragmentos teóricos por uma Terapia Ocupacional tramada com as ferramentas conceituais da esquizoanálise.

Palavras-Chave: Oficinas; Clínica; Rede de Atenção Psicossocial, Política

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