Coisas que se passam sobre a pele da cidade: clínica urbana e políticas de subjetivação no contemporâneo

Resumo: Inspirados em Michel Foucault, elegemos como indagação-eixo para o nosso trabalho a questão: "o que temos feito de nós mesmos?". Essa é uma questão que roça aquilo que nos dói, que atravessa nossos corpos e almas, que perpassa nosso tempo e as tramas da malha urbana, nossa cidade. Assim, saímos às ruas para ouvir histórias de vida, histórias de vidas anônimas, histórias de vidas infâmes, histórias de uns que se misturam as histórias de outros. A escuta dessas histórias nos permite a produção de narrativas, que se fazem por imagens e palavras, e nos permitem conta-las por meio de fotografias, de pequenos filmes, de textos, de dissertações. Ao compartilharmos essas histórias, percebemos que algo que é vivido como próprio, como individual, nos enlaça em tantos pontos em comum, nos aproxima, nos liberta de certas idiossincrasias que nos capturam. Esse é o nosso compromisso ético e político com a (re)invenção do cuidar e de uma clínica ampliada.

Data de início: 01/03/2012
Prazo (meses): 24

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