A VIDA DE JOVENS INFAMES: POR UM EXERCÍCIO PARRESIÁSTICO

Nome: RAFAELA WERNECK ARENARI MARTINS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/04/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JÉSIO ZAMBONI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
HELIANA DE BARROS CONDE RODRIGUES Examinador Externo
JÉSIO ZAMBONI Orientador
LUZIANE DE ASSIS RUELA SIQUEIRA Examinador Interno

Resumo: A presente dissertação engendrou-se a partir da atuação em um Centro de Atenção
Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi), numa cidade marcada pelos manicômios,
prisões, pelo proibicionismo, pelos racismos, sexismos e classismos. Nesse
dispositivo da Rede de Atenção Psicossocial, fruto da Reforma Psiquiátrica, foi
possível o encontro com diferentes histórias de crianças e jovens. De inspiração
antimanicomial, antiproibicionista e antirracista este trabalho se fortalece pelo diálogo
com os autores que se relacionam a essas lutas. Tomando como eixo a coragem da
verdade, esta pesquisa constrói-se a partir de uma aposta na parresia enquanto
produção de conhecimento. É por meio de uma escrita parresiástica que apresento
um caso de jovens infames. Racismo, proibicionismo, patologização, medicalização,
criminalização, tutela, judicialização, questões de gênero e classe, dentre outras
forças, marcam os corpos dessa juventude e nos convocam a repensar as políticas
públicas e as práticas de cuidado. A complexidade do campo nos convoca ainda a
transversalizar o pensamento. É na trama dos jogos de poder, apesar de todas as
tentativas de docilização desses corpos infames, desafiam os governos da vida,
insistem em resistir.
Palavras-chave: Juventude, Parresia, Infâmia

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