CARTOGRAFIAS DO COTIDIANO: MEMÓRIAS E
NARRATIVAS EM ESPAÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES SOBRE A
INFÂNCIA PSIQUIATRIZADA
Nome: MARILIA RODRIGUES ANDREATA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/12/2022
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| LUZIANE DE ASSIS RUELA SIQUEIRA | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| ANSELMO CLEMENTE | Examinador Externo |
| JANAÍNA MARIANO CÉSAR | Examinador Externo |
| LUZIANE DE ASSIS RUELA SIQUEIRA | Orientador |
Resumo: Este trabalho busca entender como as infâncias têm sido atravessadas pelos processos de
psiquiatrização da educação em espaços escolares e não escolares. Através das marcas que foram
produzidas por meio das experiências vividas e construídas com crianças, docentes e famílias, na
escola e em ambiente clínico, este trabalho objetivou compreender de que maneiras a educação
pode ser capturada pelos dispositivos reguladores de inclusão/exclusão da criança por meio dos
discursos psiquiátricos nesse cotidiano. Para isso, foi utilizada a cartografia como metodologia de
pesquisa, tendo como recursos metodológicos a produção de narrativas, de memória e o uso de
diário de campo. As narrativas tecidas no texto referem-se, principalmente, às memórias dos
diálogos entre a Educação Especial, a deficiência, a diferença e de como se entrelaçam com a
Educação e a Inclusão. A escolha do uso da memória como recurso se deu por este trabalho se
localizar em diferentes períodos em que a educação se fez presente no meu percurso como
pesquisadora, incluindo o tempo que antecedeu a escrita da dissertação. O conceito de
intercessores, a partir de Deleuze, compõe o processo de construção de análises e da própria
escrita, buscando relacionar os conceitos de Educação Especial, Psiquiatrização, a partir de uma
leitura foucaultiana e Manicomialização, a partir das discussões de manicômio mental, alinhavandoos às narrativas que foram produzidas nesses cotidianos. As narrativas dos/nos cotidianos apontam
para a aposta de práticas inventivas e sensíveis como potentes linhas de fuga dos processos de
psiquiatrização das infâncias.
