ENTRE AS TECNOLOGIAS DE CONTROLE E PRÁTICAS MENORES DE LIBERDADE: TENSIONAMENTOS NO COTIDIANO ESCOLAR DE UM INSTITUTO FEDERAL
Nome: MARCELO CARDOSO DA SILVA
Data de publicação: 27/09/2024
Banca:
Nome | Papel |
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ACÁCIO AUGUSTO SEBASTIÃO JÚNIOR | Presidente |
ALEXSANDRO RODRIGUES | Examinador Interno |
PATRICIA CONSTANTINO | Examinador Externo |
Resumo: O problema da pesquisa se originou do trabalho com a psicologia no cotidiano escolar no
Instituto Federal Fluminense. No campus, a psicologia é convocada a atuar numa lógica
clínica de individualização de problemas para a adequação de sujeitos, enfrentando
ausências de espaçostempos possíveis para práticas diversas. O objetivo da pesquisa foi
mapear as tecnologias de controle utilizadas no cotidiano escolar para produzir
assujeitamentos e obediências. Para isso, seguiu-se a trilha histórica da intercessão entre
escola e tecnologias, passando pelas disciplinas de Michel Foucault até a sociedade de
controle de Gilles Deleuze, bem como os percalços trazidos pela Pandemia de Covid-19.
Adiante, foi utilizada a metodologia das pesquisas com/dos/nos cotidianos para a análise
das fontes de todos tipos da cotidianidade escolar através dos recursos da narração e
fabulação. Em seguida, passou-se a estudar as possibilidades de práticas libertárias na
educação via as experiências anarquistas do final do século XIX e início do XX.
Concluiu-se que a escola produz sujeitos obedientes predominantemente através das
tecnologias disciplinares, mas que, mediante uma educação menor, podem-se germinar
práticas de liberdade que escapem aos controles que se sobrepuseram às disciplinas.